15 de jun. de 2021

Artista plástico doa tela para sorteio durante abertura do IV Seminário Internacional sobre Povos Tradicionais, Fronteiras e Geopolítica na América Latina

    Um momento cultural surpreendente marcou a abertura do IV Seminário Internacional sobre Povos Tradicionais, Fronteiras e Geopolítica na América Latina. Uma proposta para a Amazônia, hoje, dia 15 de junho, às 9h30 (horário de Manaus). Virtualmente, o artista plástico parintinense Rubens Belém mostrou parte de seu acervo e contou sobre a influência da diversidade dos povos indígenas da Amazônia à sua arte.  Para surpresa de todos e todas, o artista anunciou a doação de uma tela para ser sorteada no final do evento.

    Trata-se da obra ‘Sumaúma’, de 41x84cm, em acrílico sobre tela espatulada, de 2021, que expressa, com técnica e maestria, o dom do artista que, há mais de 20 anos, se dedica à arte de pintar a Amazônia como forma de preservação da memória: “Ela denuncia e educa. E é por isso que eu pinto a Amazônia, é minha fonte de inspiração”, declarou o artista.

 

Sumaúma

 

    A obra será sorteada, ao vivo, no último dia do evento, 17 de junho, durante a sessão de encerramento. Todas as pessoas que comprovarem, no mínimo, 75% de participação no evento, verificados através das listas de frequência circuladas durante todas as mesas-redondas, terão a chance de concorrer à arte de Rubens Belém.

   A empresa contratada para a produção do evento, Guazzelli Comunicação Socioambiental, se encarregará do contato e envio da obra de arte ao ganhador ou ganhadora.

    O evento está sendo realizado pelo Laboratório de Estudos Panamazônicos, Práticas de Pesquisa e Intervenção Social (LEPAPIS), do Departamento de Antropologia da Universidade Federal do Amazonas (UFAM); e pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Ciência (IFCHS) da UFAM, com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam). É gratuito e destinado a estudantes, professores, lideranças indígenas, ribeirinhas, quilombolas, representantes dos órgãos públicos, organizações não governamentais, sociedade civil interessada e se propõe a debater temas de importância crucial para a Amazônia das próximas décadas.

 

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