Eventos do Laboratório

I Seminário Internacional sobre Povos Tradicionais, Fronteiras e Geopolítica na América Latina.

O seminário objetivou refletir sobre a situação atual dos povos tradicionais amazônicos. Abordou aspectos vinculados à geopolítica e as fronteiras nacionais, focalizando uma proposta para a Amazônia, a partir dos aportes de pesquisadores estrangeiros e nacionais, acadêmicos, estudantes, representantes dos poderes públicos, organizações da sociedade civil e público em geral interessado na temática em questão. Procurou estimular a cooperação técnico–científica entre universidades latino-americanas em nível interinstitucional e interdisciplinar, fortalecer a antropologia acadêmica no norte do país e a pós-graduação em Antropologia Social, recentemente fundada no Estado de Amazonas. O seminário também refletiu e avaliou criticamente ferramentas conceituais, teorias da antropologia e a sua pertinência para o conhecimento sobre a Amazônia e suas populações. Por último, procurou-se estabelecer um canal de diálogo com os órgãos do Estado do Amazonas e órgãos federais diretamente voltados para os temas discutidos. No Seminário “Povos tradicionais, fronteiras e geopolítica na América Latina: uma proposta para a Amazônia” foram realizadas seis mesas-redondas e reuniões temáticas com os convidados estrangeiros e de outros Estados brasileiros. 
Envolveu professores e pesquisadores nacionais e estrangeiros; professores e pesquisadores de instituições de ensino superior e pesquisa em Manaus e no Amazonas; profissionais de órgãos públicos, organizações não-governamentais e entidades da sociedade civil; alunos de graduação em Ciências Sociais e áreas afins; alunos de pós-graduação em Antropologia, Sociologia, História, Geografia e áreas afins; todos os cidadãos interessados por refletir sobre as questões amazônicas. 
No Seminário “Povos tradicionais, fronteiras e geopolítica na América Latina: uma proposta para a Amazônia” as atividades planejadas foram realizadas de forma integral, isto é, cinco mesas-redondas mais uma conferência que se constituiu numa nova mesa devido ao convite de novos palestrantes; e duas reuniões temáticas entre os professores do PPGAS/UFAM, DAN/UFAM, os convidados estrangeiros e de outros Estados brasileiros. Os meios de divulgação previstos: folders, cartazes e os meios eletrônicos se ampliaram, divulgando também o evento em entrevistas concedidas à televisão (TV UFAM) e para rádios e jornais da cidade de Manaus (Acrítica, Imprensa UFAM, etc.). 
O número de participantes do seminário superou a média esperada de 120 participantes, passando para 323 inscritos. Isto levou à utilização de um auditório que ficou conectado de forma áudio-visual ao principal. 
Ainda, o número de palestrantes convidados (externos) aumentou. Passou-se de quatro para sete conferencistas. Também a representação de professores vindos de países latino-americanos (+Colômbia, Venezuela) aumentou de dois para quatro. E, finalmente, de três universidades convidadas inicialmente passou-se para seis (+ San Luis de Potosi, Antioquia, UNAMAZ). 
Outro resultado importante foi a participação de público-alvo diversificado, professores e alunos de diferentes programas e cursos das universidades estaduais e federais, de órgãos estaduais e federais, organizações não governamentais, movimentos sociais, entre outros. 
Os demais resultados esperados também foram objetivados, a destacar: 
- Abordagem e discussão de temas de interesse para a Amazônia; 
- Promoção e participação de profissionais/ pesquisadores de referência em temas como povos tradicionais, fronteiras, Estados nacionais, geopolítica, movimentos sociais, globalização, provenientes do México, Venezuela, Colômbia e de universidades brasileiras, de instituições da região e da Universidade Federal do Amazonas, fomentando a cooperação científica a fim de encaminhar propostas de intervenção, projetos de pesquisa, publicações e demais ações de interesse das instituições envolvidas; 
- Fortalecimento do recém criado Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social – PPGAS/UFAM que, neste ano, iniciou suas atividades com a primeira turma do curso de Mestrado em Antropologia Social. Neste sentido, o evento científico oportunizou um canal de diálogo não apenas entre professores do programa e alunos desta área de concentração, mas também entre aqueles e as diversas organizações da sociedade civil interessadas em viabilizar com a academia a troca de conhecimentos, visões e experiências; 
- Criação de incentivos para desenvolvimento da produção científica na área de Ciências Sociais; 
- Estabelecimento de um canal de diálogo com os órgãos do Estado do Amazonas e órgãos federais diretamente voltados para os temas discutidos; 
- O evento realizado fortaleceu e constituiu novas redes de intercâmbio entre países da América Latina, universidades brasileiras, núcleos de pesquisa das universidades participantes no seminário, e grupos de pesquisa dedicados ao estudo de temas como fronteiras e geopolítica. As reuniões temáticas estabeleceram o primeiro ensaio para estabelecer convênios de cooperação técnico–científica e cultural, assim como de co-participação em outros intercâmbios acadêmicos no nível interinstitucional. 


II Seminário Internacional sobre Povos Tradicionais, Fronteiras e Geopolítica na América Latina.


III Congresso Internacional de Estudos Sócio-espaciais: “cidades, fronteiras e mobilidade humana”.

O III Congresso Internacional de Estudos Sócio-espaciais deu continuidade a uma ampla discussão contemporânea que objetiva uma reflexão interdisciplinar em rede, a respeito das configurações sócio-espaciais, e que nesta edição tiveram como foco discursivo a temática das cidades, as fronteiras e a mobilidade humana. Os processos sócio-espaciais configuram um problema inicial na medida que nos colocam numa instância epistêmica elusiva, dentro de uma variedade de elementos que acham seu domínio no espaço das redes e dos fluxos, sejam estes econômicos, simbólicos ou políticos, junto a tradições de conhecimento e de saberes constituídos e transmitidos.
Já, dentro dos aspectos mais específicos, o evento contribuiu com o fortalecimento da Pesquisa e o Ensino de Graduação e Pós-Graduação em Antropologia no Estado do Amazonas. Assim mesmo definiu e implementou linhas de pesquisa que vêem a ser desenvolvidas entre universidades amazônicas e de outros países. Estimulou, a sua vez, a cooperação técnico-científica em nível interinstitucional e interdisciplinar. Forneceu elementos para avaliar criticamente ferramentas conceituais e teorias da antropologia e a sua pertinência/adequação para a produção de conhecimentos sobre a Amazônia e suas populações; e finalmente facilitou a troca de conhecimentos e perspectivas de integração entre a academia e as organizações sociais de caráter diverso.
O público alvo foram pesquisadores, acadêmicos, estudantes de ensino superior, representantes do poder público, organizações indígenas, movimentos sociais e publico em geral.
No III Congresso Internacional de Estudos sócio-espaciais “Cidades, fronteiras e mobilidade humana” foram realizadas quatro (4) mesas-redondas, oito (8) conferências, 9 (nove) palestras, e dois (2) laboratórios urbanos realizados nos bairros do Coroado e Centro Histórico, com a participação de convidados estrangeiros e de outros Estados brasileiros, estudantes de pós-graduação e graduação da UFAM e outras instituições de ensino superior, bolsistas do Laboratório de Estudos Pan-amazônicos – Pesquisa e Intervenção Social, e membros da sociedade civil. Os resultados foram os seguintes: 
1. Oportunizou a discussão de temas de interesse para a Amazônia como o caso dos estudos sócio-espaciais; e inseriu a região dentro da rede internacional de estudos sócio-espaciais; 
2. Promoveu a participação de profissionais/pesquisadores de referência em temas como sócio- espacialidade, cidades, fronteiras, estados nacionais, mobilidade humana, provenientes de instituições estrangeiras e de universidades brasileiras, de instituições da região, e da Universidade Federal do Amazonas, fomentando a cooperação científica para fins de encaminhar propostas de intervenção, projetos de pesquisa, publicações e demais ações de interesse das instituições envolvidas; 
 3. Fortaleceu a antropologia social no Estado do Amazonas, já que foi oferecido um seminário internacional, sobre estudos sócio-espaciais na contemporaneidade e o diálogo com a antropologia. no congresso, para alunos de pós-graduação em antropologia social assim como graduandos das ciências sociais. 
4. Estabeleceu um canal de diálogo com os órgãos do Estado do Amazonas e órgãos federais diretamente voltados para os temas discutidos; 
5. Referenciou-se o trabalho em rede no Estado do Amazonas. A destacar, a integração de novos sócios à Rede Internacional de Estudos sócio-espaciais – RESE (Universidade Federal do Pernambuco e Universidad de la República – Uruguai), e outras redes de intercâmbio de países da América Latina, da Europa e universidades brasileiras, núcleos de pesquisa das universidades participantes no congresso e grupos de pesquisa dedicados ao estudo de temas socioespacialidade e fronteiras; 
6. Incentivou-se a produção científica na área de Ciências Sociais. 
7. Superou-se a expectativa inicial a respeito do numero de inscritos e participantes no evento, que era de 120 e foi para 168, conforme lista anexa a este documento.