O Laboratório de Estudos Panamazônicos, Prática de Pesquisa e Intervenção Social (LEPAPIS), do Departamento de Antropologia e do Programa de Antropologia Social (PPGAS), Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais (IFCHS), da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) convida para participação da III Jornadas de Leituras Transversais de Antropologia e Filosofia que ocorrerá em formato on-line dias 12, 19 e 26 de Novembro de 2025.
Inscreva-se em https://www.even3.com.br/iii-jornadas-de-leituras-transversais-de-antropologia-e-filosofia-645869/
12 de novembro de 2025 (18:30 às 20:30 horário de Manaus)
Coordenador/Moderador: José Exequiel Basini Rodriguez (PPGAS/UFAM)
Título: Antropólogos Fora de Catálogo. Um exercício de descomposição epistemológica desde o ponto de vista disciplinar
Resumo:
Fazer um catálogo é sim duvida contribuir com uma seleção, uma escolha assertiva, e ainda mais: estabelecer propriamente um método de escolha. Dito em outras palavras, trata-se de gerar um ritual de inclusão e de exclusão. No entanto sempre nos achamos frente a um esforço de continuidade temporal e espacial, e uma preocupação excessiva para não criar descontinuidades. A antropologia disciplinar para elaborar sua própria história das teorias antropológicas tem feito suas próprias escolhas, com variações mais ou menos originais na indexação, mas sem desconsiderar, o que os teóricos entendem como sua especificidade, aquelas caraterísticas que a distinguem de outras disciplinas.
Currículo:
Professor Associado IV do Departamento de Antropologia e da Pós- Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal do Amazonas, Brasil. Professor colaborador do Departamento de Filosofia da UFAM. Professor da Licenciatura Indígena do alto rio Negro - AM. Membro da Rede Internacional de Estudos Socioespaciais. Coordenador do Laboratório de Estudos Pan amazônicos - Pesquisa e Intervenção Social - LEPAPIS / UFAM. Tem experiência na área de antropologia indígena, estudos socioespaciais e etnografias da intervenção, atuando principalmente nos seguintes campos: povos tradicionais, alteridades cosmológicas, fronteiras e mobilidade humana, estéticas territoriais e urbanismo, antropologia filosófica, para-antropologia, estudos dos povos panamazónicos, etologia espinoziana.
19 de novembro de 2025 (18:30 às 20:30 horário de Manaus)
Coordenador/Moderador: Nuno Nunes (LEPAPIS/UFAM)
Tema: Antropologia na China: entre caminhos e muralhas.
Resumo:
A antropologia chinesa é o campo de estudo que investiga as culturas, sociedades e práticas sociais na China, combinando tradições locais com métodos antropológicos ocidentais. Seu desenvolvimento foi influenciado tanto pelo pensamento filosófico chinês quanto pelas transformações políticas do século XX. Inicialmente voltada para o estudo das minorias étnicas e das aldeias rurais, a disciplina expandiu-se para temas como urbanização, globalização, identidade e migração. Hoje, a antropologia chinesa contribui para o diálogo internacional ao propor novas perspectivas sobre cultura, sociedade e modernidade, refletindo a complexa diversidade cultural e histórica do país.
Currículo:
Antropólogo
com Pós-doutorado no Programa de Antropologia da UFAM, também é
bacharel em Filosofia, mestre em Educação e Comunicação e Doutor
em Planejamento Territorial. Atua como pesquisador nas áreas de
Licenciamento Ambiental, Planejamento Territorial e Ambiental com
Povos Indígenas e Quilombolas. Atuou na Funai, Centro de Trabalho
Indigenista, é Assessor da Comissão de Caciques Guarani em Santa
Catarina. Possui especialidade em Mediação de Conflitos e Relações
Internacionais.
26 de novembro de 2025 (18:30 às 20:30 horário de Manaus)
Coordenador/Moderador: Luís Ibañez (Dep. Filosofia Universidad Nacional de Catamarca)
Tema: Borges como antropólogo: “El informe de Brodie”, la pregunta por lo humano frente a la diferencia con el otro.
Resumo:
Se suele llamar “operación” a los modos con los que un escritor diverge, tergiversa, versiona, subvierte, tensiona, torsiona un otro texto (de otro autor, de otra tradición, de otra disciplina). En Borges encontramos operaciones diversas a todo lo largo de su obra, todas diferentes y, pensamos, todas convergentes sin que ninguno de estos movimientos cierre, complete o sancione un (solo) sentido. En “El informe de Brodie”, a través de las tribulaciones de un misionero asoma tanto la perplejidad ante el otro como la operación (¿universal?) de incorporar al otro al propio universo de sentido.
Currículo:
Profesor
de Filosofía y Ciencias de la Educación y Licenciado en Filosofía,
ambas titulaciones por la Facultad de Humanidades de la Universidad
Nacional de Catamarca. Doctorando
(mención Estudios Sociales y Culturales) en el Doctorado en Ciencias
Humanas de la Facultad de Humanidades (UNCa.). Profesor
Titular de Introducción a la Filosofía en el Departamento de
Historia (Fac. de Humanidades – UNCa.); Profesor Adjunto de
Filosofía Contemporánea 1 (Siglo XIX) en el Departamento de
Filosofía (Fac. de Humanidades – UNCa.); Profesor Adjunto de
Filosofía de la Historia en el Departamento de Historia (Fac. de
Humanidades – UNCa.). Ha
formado parte en los últimos años de diversos proyectos de
investigación sobre Religiosidad y Política en el Noroeste
Argentino. Ha
tenido formación psicoanalítica en Instituciones Psicoanalíticas
de Córdoba (Arg.) y Tucumán (Arg.), así como ha participado en
diversas oportunidades en las actividades del Instituto de
Psicoanálisis Oscar Masotta (IOM) de la ciudad de San Fernando del
Valle de Catamarca.
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